A cerveja é uma das bebidas alcoólicas mais consumidas no mundo. No Brasil, ela já ganhou status de “mania nacional” devido ao alto grau de ingestão entre a população.
Um
levantamento solicitado pelo governo brasileiro em 2007 mediu a intensidade de consumo de bebidas alcoólicas no país, e o resultado mostrou que de todas as doses de álcool que são consumidas por brasileiros dos gêneros masculino e feminino, de qualquer idade ou região do país, 61% ingerem cerveja ou chope, 25% preferem vinho, 12% bebem destilados e 25%, as bebidas do tipo “ice”.
Partindo para a história das bebidas alcóolicas, parece que as primeiras surgiram há cerca de 10 mil anos, quando o homem descobriu, por acaso, o processo de fermentação. Assim, mais tarde, a cerveja passou a ser produzida, utilizando levedura e grãos de cereais, como cevada e trigo. Existem evidências de que a produção da cerveja tenha se originado na região da Mesopotâmia - onde, como no Egito, a cevada cresce em estado selvagem. Também no Egito Antigo, a cerveja ganhou status de bebida nacional, até com propriedades curativas, especialmente contra picadas de escorpião. E... Pasmem!!! Dizem que os egípcios gostavam tanto de cerveja que seus mortos eram enterrados com algumas jarras cheias da bebida. (Isso é que é beber de verdade!!!).
No Brasil, o entusiasmo pela birra, atualmente, não chega a tanto como no antigo país egípcio, mas sempre há, para aqueles que adoram a “loira gelada”, um motivo para tomá-la num boteco mais próximo: bebe-se por motivos tristes e motivos alegres; bebe-se para comemorar o reencontro com os amigos e a compra daquela geladeira nova. Esses são os que “bebem socialmente”. Porém, o que é “beber socialmente”? Explicando em miúdos, não há uma quantidade estipulada, uma quantidade correta para os que bebem socialmente. Um copo, duas garrafas de cerveja, alguns engradados? Não se sabe. Tudo depende do quanto você é social. Se a sua vida social é muito intensa, 30 ou 50 cervejas estão dentro da quantidade permitida. Mas, fiquem atentos, os males provocados pelo excesso de cerveja são de tirar qualquer um do sério. Saliento, no entanto, que para estar livre desse mal, é necessária a abstinência total em relação às bebidas que contêm álcool. E você, meu fiel leitor, que bebe, mas acha que está livre desse mal-estar porque se considera um bebedor esperto, não se iluda... você ainda vai conhecer o que é ter uma boa ressaca.
Entretanto, antes que isso aconteça, cabe aqui um alerta em relação aos efeitos desastrosos provocados pelo álcool. São os seguintes: dor de cabeça, dificuldade de se concentrar, prostração, mau humor e irritabilidade, problemas digestivos, náuseas, vômitos… - digo isso ainda sentindo o gosto do cabo de guarda-chuva e de corrimão de escada porque estive nessa situação muito recentemente. Além de todas as alterações físicas causadas pelo mau uso da bebida, há ainda o problema psicológico, pois o sujeito tem a consciência do estado miserável em que se encontra. Nesse momento, é claro, você vai dizer: “nunca mais eu bebo na minha vida.” É claro também que, como a memória de quem bebe é curta e ele não processa muito bem o que diz na hora da maldita ressaca, na próxima comemoração, olha ele lá, disposto a entornar o caldo novamente. Mas, por esses e outros motivos, finalizo este post com uma frase de Homer Simpson: “Um brinde à cerveja: a solução e a causa de todos os nossos males”.