Na calada da noite, o homem dorme, para acordar puro a cada amanhecer.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Em uma cidade grande qualquer
Em uma cidade grande qualquer, pessoas apressam o passo no desejo de construir riquezas em sua volta. Em sua volta, pessoas constroem muros, com medo de pessoas. Por conta desse medo, pessoas não olham nos olhos de outras pessoas, não estendem a mão, não veem…
Em uma cidade grande qualquer, pessoas atropelam pessoas, a fim de alcançar uma suposta vitória, propagada pelos meios de comunicação. Pessoas traem pessoas, manipulam, matam…
Em uma cidade grande qualquer, o tempo passa rápido… E pessoas esquecem de construir amizades, de plantar boas ações, de distribuir amor, de compartilhar…
Eta vida besta, meu Deus.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O fim do dilúvio
Depois de ter chovido por quarenta dias e quarenta noites em nossa terra, eis o anúncio do fim do dilúvio: hoje, pela manhã, fui presenteada com o canto de muitos pássaros em minha janela. O galo - que todos os dias, religiosamente, cantava a sua canção matinal - não cantou. Talvez por vergonha de sua canção desafinada.