quinta-feira, 26 de maio de 2011

Desculpe-me, foi engano


Desculpe-me pelo engano.
Achei que fosse outra pessoa.
Achei que fosse alguém capaz de amar, além de ser amado.
Achei que, aliás, o amor pudesse ser ainda o lugar das ilusões.
 
Desculpe-me por minhas boas ou/e más intenções.
Por ter depositado em ti o peso da força que não tinhas
E por ter acreditado que eras capaz de descobrir a leveza da vida
Para, junto com o vento, se desprender da dureza da terra. 
 
Desculpe-me, achei que fosse outra pessoa.
Achei que fosse alguém capaz de dizer abertamente  
Que o tempo já tinha acabado.
Que tudo que foi vivido, foi… porque tinha de ter sido.
 
Desculpe-me pelo tempo que perdi e pelo tempo que te tomei.
Tempo este que, infelizmente, se apagará no meio de tantas outras coisas.
Mas… por que, do seu tempo, não guardou apenas um mísero segundo
Para a pronúncia da triste e derradeira palavra “adeus”?   

5 comentários:

  1. Uau!!!
    Finalmente, já não era hora de aparecer por aqui, o boteco quase fecha, os garçons foram todos embora,rsrs.
    Beijokas!!!
    Me segue lá no blog.

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  2. Quem disse que os garçons foram embora?? Nada disso, minha linda!! Estavam todos no descanso, aguardando o momento de entrarem em ação. Agora, vamos tomar uma?

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  3. Poxa, prozinha... fiquei comovido! Quem te vê sempre risonha na faculdade nem imagina que tens esse lado tão profundamente sério.
    Só me resta tomar a saideira e pedir a conta.
    Ah, já tem conteúdo no meu blog, viu!
    Te aguardo lá.

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  4. Pois é... Este é meu outro lado, que fica guardado numa caixinha, porém, de vez em quando, gosta de se mostrar. Peça a saideira, mas volte sempre. Você já é cliente da casa. Quanto ao seu blog, estou seguindo.

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