Nasci no Pelô
Do suor salgado de meus antepassados
Em meio aos tambores
E às pedras disformes de seus becos escuros
Nasci no Pelô
Das entranhas submissas de minhas origens
Em meio aos ritmos étnicos
E à violência arbitrária nos espaços sombrios
Nasci no Pelô
Dos braços impiedosos do meu senhor
Em meio à fogueira festiva
E a bandeirolas dançantes na noite de São João
Nasci no Pelô
Do beijo quente de um casal apaixonado
Em meio às casas coloridas
E à química lasciva do branco e do preto
Novíssima poeta negra-baiana. Amei!
ResponderExcluirPodemos levá-lo para tomar um café no seu boteco. Tá resolvido (rs)
ResponderExcluirForte. Aliás, como a autora. Lindo! rs sr rs...
ResponderExcluirLindo, lindo!!!!
ResponderExcluir